(o vazio): junho 2006

sinónimos

Por razões que "eu é que sei" este blogue desliza do marasmo, enquanto sinónimo de impassibilidade, para a apatia, esta enquanto sinónimo de inércia*.

Certamente advirão melhoras (leia-se novidades): não sei é quando e que sinónimos terão, mais ainda se os correctos ou não...

* há inércias e há inércias: algumas justificam-se por, de forma aparentemente contraditória, acabarem com a... passividade.

(colhi a imagem da mão e das grades aqui)

Vrum-vrum

Recomendo este site, o Ultimate Carpage.com, a quem gosta de carros raros, modernos ou antigos, protótipos de salão ou habituées do imaginário quotidiano. Com fotos de altissíma qualidade, normalmente.

mata-mata

Começou o Mundial: até agora... meros treinos, é o que foi. A sorte e o azar duplicaram o seu valor: um momento feliz (ou infeliz...) poderão decidir.

(a foto dos soldados jogando futebol em 1918 foi encontrada aqui)

Moçambique

Diz a Chuinga e diz bem: "ao país que vi nascer"!
E era esta a bandeira, esta e não a outra...

carros portugueses - 7

O ETNERAP.
(depois continuo a série. faço pausa para não levar com muitos jarros de flores...)

carros portugueses - 6

O IPA 300.

carros portugueses - 5

A Nissan Sado. Na minha rua há uma, pick-up, e até trabalha de vez em quando...

carros portugueses - 4

O Sado 550, memória colectiva a todos com mais de trinta anos. Base Nissan.

carros portugueses - 3

O Aranhiço, com base MG TF.

carros portugueses - 2

O Alba.

Excusado será dizer que nem imagino em que sites encontrei as fotos: os méritos são inteiros de quem as conseguiu e eu só as publicito; aplica-se a este post ou a qualquer outro da série...

carros portugueses - 1

Os além da mera montagem, o 'modelo exclusivo' de fabrico nacional. Só o nome e as fotos: o resto encontra-se by Google.

Estas duas são do AC, um kit de que ainda me lembro para além destas fotos pois houve revistas que falaram nele.

Timor-Leste

Estou triste por Timor. Há uma atenção e (actualmente) um aperto no coração diferente quando as notícias vêm de lá. E não estou indiferente como lendo acerca dum assalto na Brandoa ou um atropelamento na VCI: são notícias do 'meu bairro' cultural e afectivo, não são palestinianos ou farmeiros de Wichita, o drama das focas no Polo Norte ou um ataque bombista na multidão: Timor é um bocado da nossa história recente, identidade e Povo, meu sentir de laços mínimos de união como Nação.

(mapa daqui)

Convite

"A Embaixada da República de Moçambique em Portugal convida toda a comunidade moçambicana e os amigos de Moçambique para um convívio por ocasião do seu dia nacional, a realizar-se no domingo, dia 25 de Junho e pelas 15 horas, nas instalações do Externato Maristas de Lisboa (Rua Major Neutel de Abreu, nº 11, Lisboa - Metro: Alto dos Moinhos)"

blogosfera

Sempre fui assim: um puto que gosta de acompanhar os mais velhos, "que sabem mais".
Em silêncio, ouvindo (lendo).

(o puto da foto, mais novo do que ao de mim reporto, estava aqui escondido)

e eu escolho...

... o blogame mucho (trio Lolita, Alonso e Besugo) como o mais inteligente e bem-disposto de todos. Mesmo quando o besugo 'afina' e dá em dar caneladas a torto e a direito - ou então aí, mais concretamente!

(smiley gamado aqui)

quem te viu e quem te vê...

Hoje a equipa "B" de Portugal entra serenamente em campo para mais um jogo do Campeonato do Mundo.

Não, não é o de hóquei em patins: é mesmo futebol, pontapé na bola sem calculadora na mão.

Isto é um luxo!

(A moça estava aqui. Não são mesmo bonitas, quer ela quer a imagem do que transmite?)

hesito

Pela janela entra-me a flauta de Rao Kyao. Na tv está o VPV. Hesito.

Tenho gosto pela acutilante acidez das análises do homem mais mal-disposto de Portugal. Mas esta flauta é um 'acontecimento' (lembram-se de ontem? ranchos folclóricos...) e mesmo não sendo nada melómano não lhe sou indiferente.

Cruzam-se as palavras e a música, batalha acústica a que empresto caixa de ritmos com o tap-tap no teclado, falando das complicações que invento e com que me recreio, hoje a dúvida, a hesitação.

Lamento Vasco, hoje a música é outra e há mais mundo além do fel. E lamento, blogue: até amanhã ou, pelo menos, até daqui ao fim da última nota: vou-me embora, sigo a flauta, sigo a harmonia, levanto o rabo da cadeira e vou ver o que se passa além da janela.

ainda em volta das estantes - XXII

Livros antigos que vou comprando, ao impulso do momento que (mos) oferece. Um ou outro com dois séculos de vida. Compro-os, acho, em tentativa sublimada de, pela sua posse, conhecer o tacto e o cheiro da eternidade.

Na foto de baixo, nas caixas de arquivo, "inéditos do C. Gil" que muito provavelmente assim ganharão os seus séculos, os longos séculos de silêncio dos "inéditos", esses míticos alfarrábios aos quais dou o meu contributo.

ainda em volta das estantes - XXI

Aqui o destaque vai para os álbuns de carros (*) e motas, e para os muitos acerca das gloriosas máquinas militares, aviões, barcos e submarinos, tanques, espingardas, até lanças, espadas e escudos: sou um pacifista fascinado com a beleza das armas ou, afinal, mais um puto que se recusa a crescer e quer continuar a brincar com os carrinhos na beira do passeio e aos índios e cow-boys?

(*) no hard-disk tenho um pouco mais de duzentas mil fotos de carros arquivadas, a minha enciclopédia pessoal via Santo Google e uma paciência de louco.

especial para o Filipe:

"o que é um mangusso", está aqui e aqui (afinal não tenho o teu mail nem o descobri no teu tasco)

(gamei a foto do Zé Carioca aqui)

Forte rekomendação:

Quem vier às festas cá da city não deixe de passar pela tasca da P39, "Paralelo 39", uma associação kultural cá do burgo, e provar os "jelly shots", 1,5 €, nas variedades pêssego-manga e de morango. Na cozinha esteve o Mário-Henrique Leiria e, desta vez, o espião moscovita não veio disfarçado de gin-tónico: é de gelatina e nas variedades mencionadas, ambas com forte travo comum mas sem água tónica. A provar pelo menos, a repetir no sabor que mais agradar.

Também há cerveja, vinho e sangria, e vi lá um prato com "dois rissóis", bóia e lastro para necessitados. Ouvi falar em caldo verde mas confesso que a única panela que vi abrir enquanto lá estive tinha a sangria, e era tão grande que receei que fosse mais uma variante à... sopa da pedra. Mas, como já referi, na cozinha houve dedo e saberes à la Mário-Henrique Leira, muito oportunamente e com resultados particularmente felizes: reganhei o gosto pela gelatina antes da idade própria de ser a única sobremesa que é permitida.

Quando não se pode combatê-los juntamo-nos e aturamo-nos; parece-me boa solução e é compromisso duma semana que adivinho longa (esta noite foram os ranchos folclóricos, destes já me livrei...) e para gulosos.

Ao que percebo a tasca é ela outra cooperativa, da linkada 'P39' e desta 'Cooperativa de Músicas, e das Artes'.

Refiro ainda o prazer de lá ter encontrado o Carlos e o 'Indigente', estes dois com quem tenho mais confiança, e mais dois bloguistas locais que pouco conheço além do olá que se troca, o João Manso (irmão do Miguel) e outro do Pink Poetry de que não recordo agora o nome.

(a foto gamei-a aos putos, nesta festa. mas lá na tasca a gelativa vem em cubos o que lhe dá outra estética e, confesse-se, mais jeito...)

ainda em volta das estantes - XX

Mais umas para acelerar a série: neste caso são principalmente álbuns de arte, mas há de tudo como na farmácia: até vejo um 'Neft & Cohen', a "bíblia" da NBA: chamem-me tarado que não me rala desde que possa continuar a ler... de tudo ;-)

Dança

Há anúncios de televisão que são obras de arte. Este, que é um pouco diferente do que a imagem da foto sugerirá, é um deles. Três minutos e trinta e seis segundos de dança sincronizada e acrobática, em forma... invulgar.

(imagem daqui)