foi intencional. para associar o eco à grafia de marca. (para fazer-me chorar mais um bocadinho às memórias - sou incurável..., não se arranja assim uma fotozinha do pôr-do-sol no jardim em frente ao Liceu (ex-Salazar), lá no cimo das barreiras?) :-)
bem, até explico porquê pois até é giro e é memória comum a toda uma certa geração laurentina: era sagrado toos os dias os freaks da cidade convergirem para lá. o momento psicadélico do dia. fumei ali 'quilos' de charros olhando-o, num culto que se misturava com conceitos 'sagrados' (meti aspas) Inclusivamente lá 'tripei' uma vez ou duas, olhando-o. e à baía. a minha cidade. recordo-me de, após os acordo de 7Set e quandos os primeiros guerrilheiros da FRELIMO vieram para LM, do nosso receio inicial quando os da guarnição da zona (zona do ex-governo geral e então gov. de transição...) por lá começaram a aparecer, de Kalashi ao ombro. Tr4etas. Ao fim duma semana já alguns se esqueciam da Kalashi encostada a uma árvore e andavam de grupo em grupo a provar as especialidades agrícolas locais. Eles e nós, afinal, falávamos a mesma língua. Ao fim de nem dois meses foram todos transferidos para a P. do Ouro, constou, e substituídos por outros, mais 'straights', menos dados a celebrações em honra ao sol. foi um período esapecial, e por isto de que deixei pontinha, tamb´m. Uma vez, estava a tripar com o Malico, ainda naquele bocado da meia hora inicial em que o ácido está a subir, e o Malico resolveu ir na motorizada à Cristal comprar não sei o quê que achava que era mesmo indispensável à sua trip. Coisas de trips. Ok, eu fiquei sózinho, o ácido a subir. Não estava mais ninguém connosco. Como é de boa norma, fuma-se um bom charro para ajudar o ácido a trepar. Ora estava eu nestes cândidos prearos quando me apercebo de que um 'frelo' caminhava na minha direcção, a tal Kalashi, a acrescer era dos makondes e havia aquela cara que não é muito amistável. Numa ´poca em que nós, cidade urbana ainda no estupor o extertor colonial, e eles, os guerrilheiros, ainda nos olhávamos muttuamente com desconfiança. O ácido a subir. O charro na mão. O Malico que bazou. O ácido a subir. Estava alegremente a entrar em paranóia, já a preparar-me para a pior trip da minha vida, quando - com garnde suspiro meu..., lá "nos entendemos": o man vira o charro e fora isso que o fizera vir ter comigo: não para me azucrinar a tola e dar-me cabo da trip mas para dar umas passas. Coisas desse jardim Mas há mais. (foda-se que dou em maluco se não volto aí antes de bater a bota!)
10 Comments:
obrigado pelo eco, ainda bem que apreciaste. entretanto, ma-schamba é plural (=machambas).
foi intencional. para associar o eco à grafia de marca.
(para fazer-me chorar mais um bocadinho às memórias - sou incurável..., não se arranja assim uma fotozinha do pôr-do-sol no jardim em frente ao Liceu (ex-Salazar), lá no cimo das barreiras?)
:-)
bem, até explico porquê pois até é giro e é memória comum a toda uma certa geração laurentina: era sagrado toos os dias os freaks da cidade convergirem para lá. o momento psicadélico do dia. fumei ali 'quilos' de charros olhando-o, num culto que se misturava com conceitos 'sagrados' (meti aspas)
Inclusivamente lá 'tripei' uma vez ou duas, olhando-o. e à baía. a minha cidade. recordo-me de, após os acordo de 7Set e quandos os primeiros guerrilheiros da FRELIMO vieram para LM, do nosso receio inicial quando os da guarnição da zona (zona do ex-governo geral e então gov. de transição...) por lá começaram a aparecer, de Kalashi ao ombro. Tr4etas. Ao fim duma semana já alguns se esqueciam da Kalashi encostada a uma árvore e andavam de grupo em grupo a provar as especialidades agrícolas locais. Eles e nós, afinal, falávamos a mesma língua. Ao fim de nem dois meses foram todos transferidos para a P. do Ouro, constou, e substituídos por outros, mais 'straights', menos dados a celebrações em honra ao sol. foi um período esapecial, e por isto de que deixei pontinha, tamb´m. Uma vez, estava a tripar com o Malico, ainda naquele bocado da meia hora inicial em que o ácido está a subir, e o Malico resolveu ir na motorizada à Cristal comprar não sei o quê que achava que era mesmo indispensável à sua trip. Coisas de trips. Ok, eu fiquei sózinho, o ácido a subir. Não estava mais ninguém connosco. Como é de boa norma, fuma-se um bom charro para ajudar o ácido a trepar. Ora estava eu nestes cândidos prearos quando me apercebo de que um 'frelo' caminhava na minha direcção, a tal Kalashi, a acrescer era dos makondes e havia aquela cara que não é muito amistável. Numa ´poca em que nós, cidade urbana ainda no estupor o extertor colonial, e eles, os guerrilheiros, ainda nos olhávamos muttuamente com desconfiança. O ácido a subir. O charro na mão. O Malico que bazou. O ácido a subir. Estava alegremente a entrar em paranóia, já a preparar-me para a pior trip da minha vida, quando - com garnde suspiro meu..., lá "nos entendemos": o man vira o charro e fora isso que o fizera vir ter comigo: não para me azucrinar a tola e dar-me cabo da trip mas para dar umas passas.
Coisas desse jardim Mas há mais.
(foda-se que dou em maluco se não volto aí antes de bater a bota!)
nota ao meu coment 1: só agora percebi (lol) vou já corrigir
este comentário é um post. põe lá, mais que merece
também acho, por isso fiz-lhe 'chamada' no post seguinte. um dia destes passo-a para o Word e trabalho-a :-)
E tem o JPT toda a razão, tem que dar 'post'!!, beijo aos dois, IO.
vá lá, que é para nós linkarmos logo
(tu és quase como os tipos do azert...ainda escreves em word? não é logo no blog?)
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
(no word e com alguém por perto, por causa dos erros! eheheh)
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