poema do telemóvel
Há tristeza na tua voz.
Senti.
Onde estão os pássaros, porquê o cinzento no céu?
Se o deus dos ventos amasse o verbo
como beija as folhas que caiem,
em cada um de janeiro e seguintes
na foto do calendário estaria o teu sorriso,
a dedilhar os dias
que vêm.
Senti. A tristeza e o Janeiro,
a voz e o tempo
a insónia.
Sorri quando telefonares
e o vento levará um beijo
à caixa de segredos do teu telemóvel.
Senti.
Onde estão os pássaros, porquê o cinzento no céu?
Se o deus dos ventos amasse o verbo
como beija as folhas que caiem,
em cada um de janeiro e seguintes
na foto do calendário estaria o teu sorriso,
a dedilhar os dias
que vêm.
Senti. A tristeza e o Janeiro,
a voz e o tempo
a insónia.
Sorri quando telefonares
e o vento levará um beijo
à caixa de segredos do teu telemóvel.
1 Comments:
Como sempre tens o condom de fazer para todas e cada uma as tuas palavras. Cada mulher poderia ser a merecedora deste teu poema, cada uma se revendo nesta tristeza...th
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