ao balcão da pastelaria
dou trincadinhas no bolo-de-arroz e golinhos na bica;
e, em pé, migalho os meus melhores poemas
doidas rimas de novo dia.
depois acendo o cigarrinho da ordem
bulo o verbo e acerto a métrica
sorvo o fumo e vejo as horas,
mato a minha poesia.
Fumar Mata, poetas em pé incluídos
(imagem macabra daqui)
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