da estante
(a capa é do 'Estranhos Perfumes', de Marie Darrieussecq, edição de bolso da ASA)
Um dos tais casos em que a primeira obra 'asfixia' o Autor: a boa da Marie nunca mais escreveu nada que se comparasse, e há uma data de franceses a concordarem comigo. É tema que ainda não puxei à conversa aqui por terras gaulesas - amanhã entro em Espanha -, pois também não quero recordar-me muito deste livro enquanto por aqui andar, não vá desatar à gargalhada se vier a ver (bastante provável) espécimes com parecenças com o retratado na obra. Aquele nojento-cómico que nos faz afastar do sexo por quinze dias, mas que rápidamente se afasta com um "bah!.... esses escritores são mas é todos uns granda malucos", e fogo à peça que se faz tarde. Também não o puxo mais além da memória pois 'aquela metade' da Humanidade é mais bonita que a Marie conta - magistralmente, e eu estou aqui em turismo, a "ver as vistas".
Recomendo pois o enredo é... original, e já falei foi demais.
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