quarta-feira, abril 05, 2006

I have a dream...


Esta noite fartei-me de sonhar com nádegas. O que não me admira, se pensar nas dezenas de anos em que as admiro, seja pelo rabo do olho ou virando a cabeça quando passam. Aliás, a fazer juz ao historial por detrás do sonho e que por certo o induziu, hoje eu deveria ter acordado com um torcicolo no pescoço. Alojou-se nos neurónios da secção 'moralidade', temo que os danos sejam irreversíveis, (felizmente) irreparáveis...
Havia-as de todas as formas, mas sempre com o espectacular formato de pêra, sei lá se 'rocha' ou 'william', por certo fruta bem carnuda e suculenta, atrevo-me a imaginar... Aquelas mais rechonchudas e a que apetece dar uma nalgada malandra, as mais maneirinhas já em apuro de forma para o estio que se aproxima, também as delgaditas que são meninas que merecem sempre um afago, carícia estimulante e antídoto a estrias e outras vilezas que lá, no rabiosque, se alojam, encantador mapa que, em folguedos, os meus dedos gostam de percorrer uma a uma, mapa de vida, fonte de sorrisos mil.
Quando elas saltitam no andar, peneirentas da sua ovalidade e eternas rivais mediáticas das vizinhas de cima, lado oposto, semicerro os olhos como que em mira, centro-os no alvo e lá vou, imaginação desarvorada preenchendo a banalidade quotidiana com este pitéu, graciosa visão amplamente demonstrativa do porquê das fêmeas serem as sedutoras da espécie. Glória a elas, gémeas ninfas, gémeos músculos de tecido que se eriça quando o pretenso predador, ora mero seu escravo, crava mão tal garra em seu redor, elevando aos céus ânsias e ardores, dos tais que só os prazeres do inferno podem sossegar.
Hoje acordei assim e disso aqui dou fé. Nádegas. Rosadas e castanhinhas, tons macilentos ou mais tisnados, e até de rabos sardentos tenho memória de ter sonhado. Não me recordo de ter tomado algum remédio antes de me deitar, ou de ter bebido mais que a conta. Calhou-me. Há momentos assim, só resta estar grato por eles e também deles deixar memória. Como preito às musas que os inspiram, rabos anónimos que cirandam no dia-a-dia, vaidosos ou discretos, mas sempre omnipresentes para olho sensível à sua problemátika.
Resta-me tentar terminar o arrazoado com uma tirada de laivo filosófico, para compor a coisa e se tal ainda é possível...: o que torna o Homem especial é a sua capacidade de Sonhar. Olá se é, rio-me intimamente ao recordar...

(imagem do rabiosque encontrada aqui, alfaiataria virtual, passe a pub)

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Já diziam os Romanos: Se tem trassa, coma massa!
Fast food, com qualidade. Massa á moda do Zé : Numa frigideira com um fioinho de azeite estrugir uma cebolinha picada e um dente d’alho juntar tudo o que tiver á mão de semear e com imaginação. Presunto, bacon, pimento, fiambre, cenoura, tudo bem picadinho e deixar cozinhar no fim juntar a massa(al dente!) e o queijo ralado, ligar tudo com um ou dois pacotes de natas. Servir com orégãos.
Massa: fettucine, tortelone (variados), pene (grande ou médio) ou tagliatelle.

9:28 da manhã  

Enviar um comentário

<< Home