sábado, novembro 25, 2006

007



Está aí um novo 'Bond'. Ainda não fui vê-lo mas irei. Como vi todos os anteriores. E comprarei o DVD, tal como comprei todos os outros, então em VHS. Sou fã. Cresci, desde o tempo em que os via de olhos arregalados no écran 70 mm do cinema Manuel Rodrigues, velhinha e finada Lourenço Marques, mas nem os cabelos brancos nem o azedume refinado me afastaram do seu culto. Culto pelo filme de aventuras 'bem esgalhado', pelo mangusso e suas (sedutoras) partenaires, mas também culto pela parafernália de gadgets. E entre eles os carros, está claro.

Já passada a triste deriva alemã, ei-lo, James, de regresso à boa escola inglesa dos 'grande turismo', pois 007 não é um espião qualquer e pelo estatuto e currículo necessita de conforto e elegância quando se senta ao volante e faz(-nos) voar (a imaginação e) as coisas lindas que conduz. Não chegam potentes mas frias centenas de cavalos. Faltava-lhes, no tal hiato, glamour.

Agora com um DBS, claro que um Aston Martin. Meu sonho, também. Digo também porque um bocado em mim persiste em sonhar-se herói e mangusso, continuar aquelas duas horas de ilusão. Com um volante forrado a couro, o som dos nossos doze cilindros apura e melhora.

(foto daqui)