quinta-feira, novembro 30, 2006

sobre o referendo


A pergunta aprovada é falaciosa. É um 'dois em um'. E isso é enganador, manipulador.

Afinal há alguém de bom senso que não seja a favor da despenalização?

Porém há mais em jogo. Muito mais. O 'bónus' escondido, a fava do bolo-rei, é a aprovação do aborto com base num estado de espírito "apetece-me/não me apetece" - sim, extremei o exemplo mas reparem: como está proposto o inquérito esta situação absurda torna-se viável, será 'legal'.

E continuo a perguntar qual o papel do barrasco nisto tudo. Ou se é só o que o significado diz, o "cobridor" que, cumprida a função com sucesso, sai de lide e de qualquer interesse no 'desfecho da questão'.

Antes que venha bojarda ou caia traulitada informo que ainda não decidi o meu voto. Ou sequer se lá meto os pés. Mas, votando assim ou assado, ou abstendo-me até, isso não significa que ande a dormir ao tema, que não me irrite com estas 'habilidades de xico-espertismo tuga', este tomar os outros por (mais) parvos.


Até Fevereiro ainda muita palermice se dirá e escreverá. Eu até já comecei.

(bela imagem daqui.)

quarta-feira, novembro 29, 2006

homenagem



"... porque 'pitinha' é e será sempre quem, aos onze doze, como tu, foste raio luz e calor do meu viver. E há os olhos, claro. Já então tinham um brilho especial e que a patine da vida melhorou :-)"
(gift gamado aqui.)

terça-feira, novembro 28, 2006

tumba e já está!





(aceita pedidos de anexação de links para páginas/blogs ainda não listados)

E ALÉM DISSO A GAJA NEM UMA FESTINHA ME FEZ!!!


(imagem de colonoscopia daqui)

domingo, novembro 26, 2006

ícones


Fala-se que 'a net' é isto e aquilo, mal supremo ou salvador doutro tanto. Já nem sei. Eu conheço os dois lados. Mas há momentos em que 'ela' mete medo. Quando (me) mexe nas memórias. Quando fico aterrorizado pelo regresso duma e, então receio, a visão de hoje ser cor-de-rosa face ao vitral da época: e nem todos os artistas são sempre felizes ao pintá-los.
Desde ontem que ando agitado, de cinco em cinco minutos a rever a caixa de e-mail, a reler o dito e a estremecer sempre que ouço a chegada de mais um (para mais ando a servir de alvo a 'spam', imaginem...). Vou contar.
Por um daqueles acasos da net, garimpanço contínuo que trás calhaus mas também pepitas, ontem confirmei por e-mail o que suspeitava desde sexta-feira: descobri a Alice, a minha primeira paixão, a minha iniciação no morrer de amores e suspirar pelas esquinas...
Num site de ex-alunos duma escola onde passei sem deixar rasto, em ócio curioso corria a lista com os perfis dos participantes e olho para um nome, o único que sei pois nunca consegui chegar à fase dos apelidos, essas intimidades... acresce que é dos poucos nomes com foto disponível e clico, já cheio de dúvidas. Duas fotos disponíveis, lado a lado: na primeira um vago 'década 70', ao lado a inevitável actual. Naquela primeira, de semi-perfil, uma pitinha bonita, foto tipo passe a preto-e-branco, mas o meu coração não deu o pulo que esperava, até olhar a outra nos olhos - esta frontal, com o verde dos olhos bem nítido, o jeito do cabelo, enfim sorrir e dizer "é ela".
Depois mandei-lhe um mail com umas linhas onde eu falava dela e do meu "amor eterno" por ela, copiadas duma mensagem minha já antiga onde rememoriava o que me lembrava da minha trajectória pelo liceu, sendo naturalmente ela a memória mais doce. E juntei link para um álbum meu de fotografias, coisa velha e já quase esquecida onde tenho desde actuais a umas poucas de quando era menino e moço, confesso que em esperança de avivar-lhe a memória. Porque eu 'não existi', não existia nos acontecimentos: um passo lá outro de fora, eu não tinha coragem de dar o pulo e, exemplo, roubar-lhe um beijo. Esses quase lá mas nunca sendo alimentam os meus sonhos quando me penso passado, ido, arquitectura do eu hoje.
Hoje com medo do mail que virá, de que aquilo que é o meu incenso, afinal, ser mero nevoeiro do existir, ser apenas um "é possível, já não me lembro bem...", não uma nota de registo na memória, quiçá uma ternura pelo puto que a perseguia com olhos de carneiro-mal-morto. "Tanto amor, uma paixão tão linda como era a que tive por ti, e tu não te lembras?" - eis a frase que tenho medo de escrever, ora à espera, à espera...
(imagem daqui.)
PS às 23:30: vocês sabem que a magia existe, os momentos mágicos surgem e explodem num céu que de repente aparece luminoso, pejado de estrelas? sim, estou em paz comigo, neste momento diria sem mentir que me sinto feliz: ela, Alice, recorda-se de mim e enviou-me um mail que me fez sentir que valeu a pena tê-la amado como amei. hoje remoçei, hoje saldei uma parte preciosa do meu passado :-)

sábado, novembro 25, 2006

blogger, eu?

O Eugénio arrumou comigo: meteu-me na lista! :-) :-) :-) :-)

007



Está aí um novo 'Bond'. Ainda não fui vê-lo mas irei. Como vi todos os anteriores. E comprarei o DVD, tal como comprei todos os outros, então em VHS. Sou fã. Cresci, desde o tempo em que os via de olhos arregalados no écran 70 mm do cinema Manuel Rodrigues, velhinha e finada Lourenço Marques, mas nem os cabelos brancos nem o azedume refinado me afastaram do seu culto. Culto pelo filme de aventuras 'bem esgalhado', pelo mangusso e suas (sedutoras) partenaires, mas também culto pela parafernália de gadgets. E entre eles os carros, está claro.

Já passada a triste deriva alemã, ei-lo, James, de regresso à boa escola inglesa dos 'grande turismo', pois 007 não é um espião qualquer e pelo estatuto e currículo necessita de conforto e elegância quando se senta ao volante e faz(-nos) voar (a imaginação e) as coisas lindas que conduz. Não chegam potentes mas frias centenas de cavalos. Faltava-lhes, no tal hiato, glamour.

Agora com um DBS, claro que um Aston Martin. Meu sonho, também. Digo também porque um bocado em mim persiste em sonhar-se herói e mangusso, continuar aquelas duas horas de ilusão. Com um volante forrado a couro, o som dos nossos doze cilindros apura e melhora.

(foto daqui)

sexta-feira, novembro 24, 2006

recorrências

Este (vazio) anda esquisito. A atravessar uma crise qualquer. Ainda bem que não sei meter videos.

orgasmoterapia



Só alinho por ser pela causa que é...


(foto de onde li originalmente a notícia, semanário Expresso.)

quinta-feira, novembro 23, 2006

O'Neill

A Carla está a fazer um trabalho escolar sob o mote "Grandes Portugueses" - tá na moda...
Escolheu Alexandre O'Neill. Escolheu bem e, mais uma vez, deixou-me 'pai babado'.
Há pouco vim cuscar o andamento do trabalho e estive a ler este site onde o poeta, o publicitário, o surrealista, o boémio, o resistente ao salazarismo, o Homem em suma e com letra grande, é(-me) revelado mais além dos pormenores que todos sabemos de cor, dos seus poemas mais conhecidos assim como daqueles slogans publicitários que fizeram furor.
Destes caiu-me no goto o que agora deixo, um primor de criatividade malandra, tal e qual ele terá sido, vivido, iluminando o cinzento nacional:
......................................
Num colchão de sumaúma,
Você dá duas que parecem uma...
......................................
Consta do dito site que o cliente recusou o slogan... daltónicos estúpidos - não tenho outro nome.
(imagem da página referida)

terça-feira, novembro 21, 2006

segunda-feira, novembro 20, 2006

:-)

Tenho vizinhança que é fogo: quando batem, batem mesmo!

às vezes suspiro e entendo tão bem os outros...


95' - FINAL. E. Amadora derrota Belenenses (1-0), soma o segundo triunfo da época e abandona o último lugar da classificação. Vitória justa dos «tricolores» sobre os «azuis» do Restelo, que acordaram para o jogo somente nos últimos 10 minutos.

89' - O árbitro concede seis minutos de compensação.

88' - Entra Roma, sai Ruben Amorim (Belenenses).

87' - Dois lances consecutivos em que o Belenenses poderia ter chegado ao empate. Os «azuis» carregam à procura do golo que evite a derrota.

86' - Cartão Amarelo para Tony (E. Amadora).

83' - Entra Paulo Sérgio, sai Jones (E. Amadora).
(...)
(extracto do 'relato' do jogo, na página na net do jornal "A Bola")

adenda

Reli o post abaixo e achei-o criptado demais para a intenção-queixume que me levou a escrevê-lo. Também resmungo, pois. Retoquei acrescentando frase e picos ao último parágrafo. E vai a bold, ora que fui cuscar o saldo bancário (não, ainda não pagaram: se for como aqueles prémios muxurucos que se costumam receber quando calha, talvez lá para quarta ou quinta-feira).

taxas


Como hoje tive de ir ao hospital para uma consulta (taxa moderadora= 2,75 €), e como fui bafejado na última extracção do Euro Migalhas, aproveitei e passei pela contabilidade para acerto de contas das taxas moderadoras que acumulei nos últimos 'episódios de urgência', mais análises, exames e consultas subsequentes. Tudo somado deu € 93,75, sendo de louvar que nem os internamentos nem os exames realizados durante os ditos são, até ao momento, sujeitos a qualquer taxa, moderadora ou com outro cognome qualquer.

Coisa que vai mudar, já se sabe, e que lá tiveram o cuidado de me recordar pois sou cliente regular da casa. Assim, e porque não tenho pais ricos, não me saíram mais de quinhentos euros na lotaria e não sou cliente do BES, e para a próxima semana, mais meses de Dezembro e de Janeiro já tenho consultas/exames/análises marcadas, resta-me deixar-me de manias e tratar mesmo do cartão de 'isento', benefício fiscal a que tenho direito como senhorio duma inquilina crónica, mas que sempre me recusara a obter por vê-lo como atestado duma velhice que considerava (e considero) prematura.

Não, neste momento já é uma questão de inteligência. Financeira. E eleitoral, na altura certa para juntar facturas e recibos e dar-lhes com o balanço nas trombas, dobrado em quatro que é como lhes dói mais.


(foto daqui.)

sábado, novembro 18, 2006

+- 500 €uros



Desta vez estava mesmo confiante em como era. Que ia acertar no pleno. Fiz contas e listas (sou um especialista em listas, para quem não saiba...), tentei ser justo e equilibrado nas compras e nas prendas e gastava seis milhões de contos bem gastos. Sobravam ainda trinta, o tal seguro vitalício que seria intocável, fora o improvável. Deliciava-me com a ideia de, em supremo gozo, solicitar muito respeitosamente ao banco que me atribuísse os rendimentos em catorze mensalidades, ao dia tal do mês caía-me na conta o 'ordenado'. Que seria muito mais que aquele que conseguiria gastar em necessidades e excentricidades, pelo que muito sobraria para pontualmente amimar causas e tentar caminhar direito, com a certeza que além das ideias e boas vontades eu estava de facto a usar o súbito peso no bolso como bóia, e não chumbo que afunda quem não sabe ou não pode nadar. Como eu, tantas vezes glu-glu e em momento mágico com cinco números e duas estrelas a sorrirem-me num sol que nunca consegui imaginar por muitas listas de futuros que fizera. Mas o gozo vinha também duma pequena vingança, aliás justíssima e irónica, pois afinal o monte-mãe donde saía o rendimento era o mesmo e só a sua divisão oferecia dois duplicados mensais, anualmente: 'recebia' do banco subsídios de férias e de Natal nas alturas tradicionais, fazia-me acreditar. Dar-me-ia um grande gozo pessoal a ilusão de que era o banco - essa entidade fria, também para além dos óbvios sentimentos nas fardas e mármores das suas fábricas - que pagava a areia quente onde me espojava, que o ploc da garrafa de espumante era grátis, oferecido.

Dividi e redividi, fiz uma lista. Adiada. Foi um exercício duro fazê-la, mesmo para mim já técnico em listas. Mas fiquei satisfeito com o resultado: era uma lista de que me orgulhava. Será adiada nos pormenores, essa coisa ridícula de pesar o impensável (aí, nos quilos e nas gramas, acabou por levar uma barrela de grupos, chaves e chavetas, 'políticamente correcta', reconheço que optei pela simplicidade) e não é já este Natal que há cabriolets Eos e outros jipões Hummer e All Road's à porta de também novas garagens, viagens de grupo a Moçambique de norte a sul e por bandas onde a minha motorizada nunca chegou, coisas dessas. Porque o money que saiu não dá para tanto, menos ainda já só para o que era mesmo-mesmo preciso. Saiu (só) o do título do post: quinhentos euros, mais coisa menos coisa. Acho que este ano, pelo menos este ano, vou viver a ilusão de que o subsídio das prendas veio mesmo do ar e caiu-me no colo, acho que vou é começar uma nova lista, com orçamento de rigor. Vai um abraço e um copo - aquele sempre disponível e este com o conforto das notitas novas a espreitarem?: começo de lista, sua essência e o único fim que qualquer lista que se preze tem.

Marquem, organizem-se.
(notitas daqui (cliquem, há lá mais)

quinta-feira, novembro 16, 2006

especial para o Miguel
















terça-feira, novembro 14, 2006

"mamas II"

castelos, palácios. e sonhos euro-milionários, claro



Estou indeciso entre esta e esta. Que acham?
(imagem daqui, e este não está à venda)

"escrito a lápis"



A Ler. Grass, o Fausto, as traduções, a Literatura. A ler para aprender: o blogue "Escrito a Lápis", de João Barrento.
(imagem do próprio blogue)

segunda-feira, novembro 13, 2006

Blogosfera de Almeirim



Atenção blogueiros e blogueiras da sopa de pedra: já existe o Grupo MSN (clicar aqui) específico para trocarmos ideias, discutirmos problemas informáticos, cortarmos na casaca dos paisanos que não lêm blogues, etc e tal. Enfim, um perfeito "hotel de inúteis", soará por certo...

Mas já funciona e com alvará, faltam é inscrições para participantes (clicar aqui). 'tás à espera de quê, hein?

domingo, novembro 12, 2006

Facto:

Os carecas mijam mais.

(Piss-up yoga daqui)
Crescem, invadem-me, afogam-me, arruinam-me, extasiam-me. Livros: gosto mais deles do que de sexo.
(estes não são meus: descobri-os aqui)

Como é um bom romance?

Tem de ter imagem, muitas imagens. Claras. E obviamente escritas.

(foto de 'desenhador' em pleno acto, daqui.)

sexta-feira, novembro 10, 2006

ordem na lógica das coisas - exemplo 2 "efeitos das periferias nas características das espécies"


Este é um bicho sortudo. Habita uma periferia mas ele por si é uma elite: o canguru é o único animal que conheço que tem dois pénis - e já vi muito filme pornográfico, acreditem, coisa que lhe permite gozar e dar a gozar, comparativamente, duma qualidade de vida nórdica em clima arraçado de tropical. Pode-se dar a luxos de conceder fins-de-semana e férias a metade da força de trabalho, que os seus bastidores laborais têm sempre outro tanto pronto e ansioso, supõe-se esta última parte - por trabalhar.
Descobri-o num livro que veio num daqueles sacões dos saldos, "cinco mil anos de cozinha afrodisíaca". Andava eu a ver o que se tomava lá pela Ásia, terra de ancestralidade sábia - é público, mais especialmente nos caldos e sopas, quando dou com uma receita duma sopa de canguru que, a passos tantos, ensina textualmente que "... colocam-se então os dois pénis do canguru e...", com chamada de atenção para rodapé onde se confirma que sim, até às sopas é um bicho sortudo.
Fica o registo e o abuso da dedução.
(foto do artista 2x-hard-core daqui)

ordem na lógica das coisas - exemplo 1 "as periferias, custos e benifícios"



deixem-se de palermices! passem mas é pra cá o graveto que Sócrates só há um, temos o nosso e ninguém atura mais nenhum!
(gamei aqui o mapa da Super Europa e periferias)

Sim, sabe bem

Bem, se o blogue fosse uma janela Messenger o smiley ali do lado era repetido dez, cem vezes... pois que dizer para 'justificar' este vazio, silêncio, este marasmo em que caiu o meu bloguezito? nada de especial, não digo para não mentir que foi excesso de trabalho, férias numa ilha sem Internet (há disso?) ou outra parvoeira qualquer. Foi assim, e nada mais. Foi vontade de não escrever publicamente, foi e é uma relação pessoal conflituosa com a dita net, e, valha agora um facto aceitável como meia explicação, a instalação de um novo computador, obra de engenharia que para um 'loiro' é semelhante a obrigar um campino a andar de trotinete, tragédias essas que não digo nem conto: basta o smiley para vocês adivinharem o resto, meus downloads de mais cabelos brancos.
Já lá vai o tempo - felizmente..., em que suava fininho quando via as horas passarem e nada de post novo no blogue, nada para contar, nada para se ler. Hoje assumo esses momentos como um direito pessoal e indeclinável à reserva, ao caminhar em pantufas, ao existir sem que ninguém estatisticamente dê conta de mim. E sabe bem, será como dieta que retorna elegâncias perdidas na e-fast food, cura conventual de silêncios, monólogos privados que nessa qualidade (re)adquirem brilhos e engodam vontades de mais.
Ou seja, não sou, ora, um blogger competente e lutador, e se à tribo pertenço não me escapam rótulos de desleixo a cuidar do dito, inconstância ou inexistência de 'linha editorial', até frivolidade no editado. E sabe bem, uma vez mais. Sabe-me bem vir cá quando calha e como agora deixar suspiro que não tenha de ser ribombar de canhão, foto de vrum-vrum ou piscadela à pita que passa, os quase-nadas que me deixam feliz, estúpido e básico que sou. Sem periocidade. Sem obrigação. Um post quando calha e sem cumprir agendas, internacionais ou cá da paróquia. Sem nada de nada, vazio ao resto do mundo, eu, eu agora de janela fechada.
'Shame'? só no smiley, acreditem. Sabe bem e cura muito mal, além de que a caneta trabalha com uma alegria que já esquecera.

sexta-feira, novembro 03, 2006

comer fora de casa



Conheço pouco e mal o 'menu eleitoral' que foi posto à disposição dos eleitores brasileiros. Mesmo assim, para o almoço volante da 1ª volta, creio que poderia encontrar melhor pitéu que lulas recauchutadas, hoje bem longe do excelso prato que foram as afamadas e já distantes 'Lulas à ABC', cardápio meu preferido nos idos setentas ex-aequo com velhas glórias doutros tempos outros sonhos, Gabeira et al...

Mas, apertando a fome e reduzida a ementa a dois pratos, 'carne ou peixe', nesse adiantado de hora em que se serve a ceia da 2ª volta a minha escolha óbvia seria sempre peixe, lulas, mesmo crendo e sabendo que o recheio tráz riscos de tardia indigestão, fraco sacrifício pessoal por oposição aos previsíveis volvos e vómitos nacionais que carnívoros pratos de confecção suspeita iriam provocar.

uma questão de saúde e de boa mesa, portanto.
(fanei as lulas recheadas aqui.)